Trocas gasosas nas plantas
O objetivo desta atividade experimental foi observar os estomas de uma planta, comosão constituídos e de que modo reagem à concentração de sais no meio envolvente,
As plantas são seres vivos que precisam de realizar trocas gasosas, especificamente na fotossíntese. Desta maneira, as plantas têm de possuir umas estruturas no caule e/ou folhas que possibilitem a entrada de CO2 e a saída de O2. Os estomas não são nada mais que as essas estruturas.
Estes são pequenas aberturas ou poros localizados na epiderme de uma planta, sendo mais abundante na parte que diz respeito às folhas e caules. O complexo do estoma é formado por uma abertura, o ostíolo, que contacta com a câmara estomática restringida por células de guarda. O estoma opera como via principal das trocas gasosas. As células de guarda regulam o movimento de abertura e fecho do estoma, assim variações na pressão de turgescência destas células (devido ao movimento osmótico da água e ao fluxo de iões) vão determinar a abertura ou fechos dos estomas. Quando a turgescência das células de guarda aumente, o estoma abre e quando a turgescências destas células diminuí, o estoma fecha. Estas células são sensíveis a estímulos tão simples como a luz, ácido abíssico, temperatura, humidade ou CO2. Se por exemplo, se estiverem com falta de água, os estomas fecham para reduzir a perda de água que perdem na transpiração e o mesmo acontece com grandes aumentos de temperatura.
O estoma fecha quando há saída de água do interior das células guarda para o meio envolvente devido a este ser hipertónico em relação ao meio interior.
O estoma abre quando há entrada de água para o interior das células guarda devido a concentração de sais ser maior no seu interior, assim o meio interior é hipertónico em relação ao meio envolvente.
Nota: É importante referir que o movimento da água efectua-se a favor do gradiente de concentração por osmose e que a entrada de sais se realiza por transporte ativo. Os estomas possuem uma parte interior com características mais rígidas o que origina o ostíolo quando as células guarda ficam túrgidas.
Material:
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Microscópio
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Lâminas e lamelas
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Material de dissecação (pinça, bisturi e agulha)
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Video de relógio
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Solução de Ringer
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Solução saturada de NaCl
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Água destilada
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Tradescância
Procedimento:
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Fizemos três preparações microscópias com fragmentos de epidermes do caule de tradescância, utilizando a solução de Ringer, solução saturada de NaCl e água destilada, como meios de montagem.
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Seguidamente, observou-se ao microscópio.
Conclusão: O estado de turgescência das células estomáticas é que determina o grau de abertura do estoma.



Epiderme da Planta com a Solução de Ringer
Epiderme da planta com água destilada
Epiderme da Planta com a Solução Saturada de NaCI
Meiose
-Trabalho de grupo sobre a meiose, tem como objetivo explicar o processo.